No Brasil, a área de Biomedicina é relativamente nova. Nascida juntamente com a Biologia, hoje conquistou sua independência, porém ainda não é uma profissão que tenha expressividade forte. Percebe-se isso através da baixa oferta de cursos no sistema público de ensino e baixa qualidade do ensino em diversas universidades particulares, além da ausência de políticas que valorizem sua atuação, restringindo os profissionais, em sua maioria, à análises clínicas e exames laboratoriais (cerca de 80% dos atuantes na área) — mesmo sendo a Biomedicina uma das profissões com atuação mais vasta no campo da saúde.
Com relação ao estudo de Ensino Superior, nota-se a baixa conclusão do curso em relação aos ingressantes. Isso demonstra que há uma taxa de evasão muito grande nas universidades, muitas vezes causada por frustração com o mercado de trabalho, o que abre precedente para uma futura crise no mesmo.
Em seu portal na internet, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) possui informações escassas sobre a profissão, sendo comum páginas ou links fantasmas. Isto traduz-se em insatisfação ao buscar referenciais sobre a carreira de Biomédico, e acaba gerando desinteresse naqueles que averiguam a ocupação.
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